...É que nem o Diabo se lembra...

Para explicar a foto aqui ao lado e provar o que está escrito em baixo, aqui vai uma das nossas últimas aventuras.

Numa bela sexta-feira à noite, com o termómetro colado nos 50ºC em pleno mês de Janeiro, tivemos de nos esconder no nosso pequeno bunker, de forma a evitar a morte por desidratação. Contudo, ainda sem estarmos livres de perigo, e como diz o ditado "mais vale prevenir que remediar", decidimos abastecer-nos com uma grade de minis, umas garrafitas de vinho do Porto e batatinhas fritas para acompanhar.

Com a missão a correr como o esperado, e nós já livres de perigo, eis que o inesperado acontece: enquanto todos falavam ao mesmo tempo (o prato do dia), o som do fechar de uma porta deu lugar a um gélido silêncio (sim, porque ironias à parte, estava um frio do caralho)! Até aqui tudo normal (as portas fecham) não fosse o facto da porta em questão não abrir por dentro e a única janela do pequeno compartimento ter grades! Ficamos literalmente presos naquele cubículo (3m²), em plena madrugada! Em poucos segundos o silêncio desfez-se e reinou o pânico! É importante referir que foi a Asa que, sabe-se lá porquê, achou por bem bater a porta. Todos panicamos, mas o Fio panicou bem! Quanto pode o animal berrar! No auge da sua claustrofobia, com duas minis no bucho, desata aos pontapés à porta na esperança de a derrubar, sem sucesso.

Bem, mas como todas as histórias merecem um final feliz e um cavaleiro (com cabeça e sóbrio), devemos o nosso resgate ao mais que tudo da Quick que, até então, atravessava o país para, com sede ao pote, se entregar à sua amada no calor da paixão.

Felizes e contentes recolhemo-nos aos nossos aposentos, mas como Bell não é pessoa para estar sozinha, achou por bem chamar o Greg, um conhecido de todos!

Vitória, Vitória! Acabou-se a história!

É nóis.